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Mostrando postagens com o rótulo Manoel Germano de Miranda

IEADJO - perseguição e preconceito em seus primórdios

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Não é novidade para os estudiosos da história do pentecostalismo, que as primeiras congregações pentecostais implantadas no Brasil sofreram fortes perseguições. A intolerância partia tanto da Igreja Católica Romana como de outros grupos protestantes, que viam nas "seitas pentecostais" uma nova ramificação do espiritismo, onde os fiéis eram acusados de práticas imorais e fanatismo religioso. Com a Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Joinville (IEADJO) não foi diferente. Com seus trabalhos iniciados em 1933, na casa da irmã Ana Salvador, na Avenida Cubas, a congregação, tempos depois, foi transferida para a residência do irmão Sérgio Segal, na rua Monsenhor Gercino, no bairro Itaum.  Nesse local, próximo à linha férrea, o núcleo pentecostal sofreu forte perseguição com o apedrejamento da casa, onde os cultos eram realizados. Além disso, os primeiros crentes foram denunciados por estarem fazendo " macumba" todas as noites  com "uma gritaria ensurdecedora"...

Fatos e fotos da IEADJO

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Em 2023, a Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Joinville (IEADJO), em Santa Catarina, celebra seus 90 anos de fundação. A postagem de hoje (e outras que possivelmente virão) terá como objetivo destacar algumas curiosidades da história da maior igreja pentecostal catarinense e servir de subsídios históricos para outras celebrações que virão. Vamos aos fatos e fotos! Vista panorâmica de Joinville na década de 1920 A AD em Santa Catarina teve seu início na cidade de Itajaí, em 1931 com o pioneiro André Bernardino. Muitas pessoas se converteram na pequena congregação do beco do Quilombo (posteriormente renomeado de "Rua Pentecostal"). No ano seguinte, seis membros da igreja itajaiense mudaram-se para Joinville, que na época contava com 40 mil habitantes, incluindo a população rural, e mais de 300 estabelecimentos industriais dos mais variados ramos de atividades (metalúrgicos, têxteis e químicos).   A data do início oficial da IEADJO é 1933, ano que começou com a greve dos op...

Bibi: memória viva da AD em Joinville

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Memórias das Assembleias de Deus homenageia o irmão Marcílio de Miranda, carinhosamente conhecido como "Bibi". Aos 86 anos de vida (completados no último dia 27/07), Bibi é um dos filhos do pioneiro das ADs em Santa Catarina, Manoel Germano de Miranda. Segundo filho de uma prole de oito (dos seus irmãos mais quatro estão vivas), a vida desse ancião se confunde com a própria história da igreja. Quando seu pai fundou a AD em Joinville, Bibi contava com 5 anos de idade, e é hoje um últimos remanescentes do pequeno grupo de fieis que iniciaram a obra pentecostal na cidade. Na mudança, lá estava ele na carroça com mais três irmãos, a qual seu pai emprestou do cunhado Pedro Vargas para ir de Itajaí até Joinville. Carroça essa que sacolejava numa longa e cansativa viagem na estrada empoeirada. A família Miranda, levava somente roupas pessoais e de cama na mudança, mas carregava a fé e a esperança de realizar uma grande obra. Bibi e os filhos: oito décadas de memórias assembl...

Memórias das Assembleias de Deus na Revista CIADESCP

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O blog Memórias das Assembleias de Deus teve umas das suas postagens publicadas na Revista da CIADESCP - Informativo oficial das Igreja Evangélicas Assembleia de Deus de SC e SO do PR. O texto publicado no espaço memória, fala sobre um dos pioneiros da AD em SC, pastor Manoel Germano de Miranda. Agradeço ao pastor e amigo, e jornalista responsável pela publicação Adael Santos pela gentileza e confiança depositadas no autor do blog e da página no facebook do mesmo nome, onde compartilho os textos aqui nesse espaço publicados, e fotos antigas gentilmente cedidas por amados colaboradores de diversas partes do Brasil.

Manoel Germano de Miranda: um simples pioneiro

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Manoel Germano de Miranda era um simples cozinheiro de um barco de pesca quando aceitou à Cristo como Salvador. Chamou-lhe certo dia a atenção, quando um grupo de crentes pentecostais, na recém fundada Assembleia de Deus em Itajaí, foram perseguidos violentamente por um sacerdote católico. Impressionado com tudo o que viu, se dirigiu a igreja e aceitou a fé pentecostal. Tempos depois, Miranda testemunharia ao Mensageiro da Paz (2ª quinzena de novembro de 1937) sobre sua conversão. No texto ele relata que "vivia em trevas, andando em pecado, cheio de vícios, escravo do mal, sem paz para mim e nem para o meu lar". Afirma ainda, que "vagava como um barco sem rumo" até que ouviu a pregação do evangelho, examinou uma velha Bíblia católica, e através da leitura da mesma teve uma revelação divina levando-o a conversão. Logo em seguida começou a cooperar no trabalho, substituindo o pioneiro André Bernardino em suas viagens. Meses depois, Miranda se sente chamado para ...