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O "Timoneiro" e o "Trovão" - epílogo

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Nas postagens anteriores, o leitor pode acompanhar as circunstâncias da cisão ocorrida em 1972, quando o pastor Eliseu Feitosa de Alencar, na época líder da AD em Campo Grande/MS, rompeu com o Belenzinho/SP e causou grande alvoroço dentro do Ministério. O principal veículo de comunicação das ADs, o Mensageiro da Paz informou a exclusão do pastor Eliseu feita por uma comissão de 21 pastores, a qual foi referendada por mais de 100 ministros no dia 02 de maio do mesmo ano, na antiga sede do Belenzinho na Rua Antônia Alcântara Machado, nº 616.  Tempos depois, com o remanescente dos fiéis que não seguiram o pastor Eliseu, o Belenzinho iniciou outra congregação em Campo Grande. Para a árdua tarefa do recomeço, Cícero de Lima chamou o pastor Vicente Guedes Duarte, que já havia trabalhado na cidade anos antes. Para marcar a reabertura dos trabalhos da congregação filiada ao Belém, estudos bíblicos foram realizados e muitos líderes compareceram para dar seu apoio. Mas é importante destacar,...

O "Timoneiro", o "Trovão" e a tempestade (2ª parte)

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Como se observou na postagem passada, o pastor Eliseu Feitosa de Alencar voltou a Campo Grande/MS, em março de 1970, depois de cinco anos trabalhando em São Paulo, capital. Foi um tempo de acentuado progresso ministerial, mas também de desconfianças por parte dos principais pastores de Ministério do Belenzinho ao "Trovão Brasileiro". Em jogo, a sucessão do velho "timoneiro". Cícero já estava quase octogenário e ainda não havia definido um sucessor. Vale lembrar, que nas páginas da biografia do pastor José Wellington Bezerra da Costa essa inquietação era constante: Joaquim Marcelino da Silva, da AD em Santo André/SP, manifestou preocupações em relação à sucessão do veterano. Mas ele desconversava e negava-se a apontar diretamente alguém. Sendo um forte concorrente ao posto de líder máximo do Belenzinho, Eliseu Feitosa viveu dias tensos em São Paulo. A volta para Campo Grande, pode estar relacionada ao tal dossiê rejeitado por Cícero e motivador da crise no Ministério...

O "Timoneiro", o "Trovão" e a tempestade (1ª parte)

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Quase todos os grandes Ministérios ou igrejas dentro das ADs no Brasil têm um caso de divisão em sua história. Madureira, na década de 1960, perdeu a AD em Anápolis/GO para o pastor Antônio Carneiro. Ainda na mesma época, a AD em Fortaleza/CE viu sua congregação em Bela Vista conseguir sua emancipação por mãos e obra do pastor Luiz Bezerra da Costa. Porém, uma das rupturas mais traumáticas foi realizada pelo pastor Eliseu Feitosa de Alencar da AD em Campo Grande, no estado de Mato Grosso do Sul, no ano de 1972. Alencar, que na época dirigia a AD campo-grandense pela segunda vez, causou uma enorme decepção ao seu protetor, o octogenário pastor Cícero Canuto de Lima líder do Ministério do Belenzinho em São Paulo, que caminhava para seus últimos anos de carreira. Além de conturbada, a perda da filial, ao que tudo indica, teve um contexto de ciúmes ministeriais e disputa pela sucessão de Cícero. A AD no Belenzinho era (e ainda é) o maior Ministério da Missão no Brasil e, na medida que...