Sucessões pastorais - modus operandi

Na postagem anterior tratou-se da resolução da CGADB de 1937 sobre as sucessões pastorais nas ADs e como a proposta convencional (utópica) foi atropelada pela realidade do crescimento da denominação e da sua estrutura hierárquica em formação (ler aqui) . Com a consolidação do modelo episcopal e da organização burocrática da maioria dos ministérios, as sucessões passaram a ser muito bem controladas pelos pastores-presidentes, que no topo da hierarquia ministerial pavimentam o caminho para os seus "escolhidos", geralmente um parente próximo e de confiança. E como isso acontece? No modelo assembleiano o pastor-presidente possui o controle da administração e dos recursos financeiros. Na prática é um patrão com poder para admitir ou demitir os funcionários da igreja-empresa. Muitos dos obreiros ligados ao ministério por dependerem financeiramente da instituição não se opõem as determinações do líder maior. O receio de desligamento ou da transferência para locais mais distantes d...