Iconografia: quadro os dois caminhos

Os mais velhos devem lembrar. Mas o quadro abaixo, assim como os discos do cantor evangélico Oséias de Paula e a caixinha de promessas era presença quase que obrigatória nos lares crentes. Tão logo se chegava na casa de um irmão, o sujeito já se deparava com essa mensagem visual, que reforçava o ethos assembleiano. Sobre esse símbolo da iconografia assembeliana assim nos diz Gedeon Alencar: Um quadro muito antigo, denominado de 'Dois Caminhos', talvez a única representação artística da época, e mesmo assim, rejeitada por muitas igrejas, é o bom exemplo da adequação cultural do neopentecostalismo. No caminho largo - o caminho da perdição -, está o cinema, o teatro, o cassino, as festas, pessoas (muitas) bem vestidas com chapéus, luvas, casacos, cartolas, guarda-chuvas, etc. Muitos enfeites. No jargão evangélico: muita vaidade. Muito espaço. Repetindo, o caminho é largo. Uma grande porta de entrada com uma faixa de Bem-Vindo. No prédio do teatro tem uma frase: 'Profana...