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A invisibilidade das mulheres na história

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As questões de ministério e liderança feminina nunca foram ponto pacífico dentro das ADs no Brasil. Na Convenção Geral de 1930 em Natal, no Rio Grande do Norte, tentaram enquadrar as mulheres e dar uma solução satisfatória ao caso, todavia, sem sucesso aparente. Na contramão da sociedade, onde as mulheres conquistavam seu espaço e influência (sempre as duras penas), os líderes das ADs sinalizaram o oposto, ou seja, delimitaram a área de atuação do chamado “sexo frágil”. Segundo os convencionais de 1930, as irmãs teriam “todo o direito de participar da obra evangélica, testificando de Jesus e a sua salvação, e também ensinando quando for necessário”. Porém, quando se tratava de liderança, a democracia eclesiástica era limitada: “Mas não se considera que uma irmã tenha função de pastor de uma igreja ou de ensinadora, salvo em casos excepcionais mencionados em Mateus 12. 3-8 (uma referência ao princípio de necessidade). Isso deve acontecer somente quando não existam na igreja irmãos capac...