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Mostrando postagens de junho, 2023

Pentecostais na cidade do Rio de Janeiro - década de 1940

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Com a proximidade do centenário da Assembleia de Deus no Rio de Janeiro, a história da denominação no antigo Distrito Federal será cada vez mais revisitada. Novas informações poderão surgir para a alegria dos membros e pesquisadores da denominação. O blog Memórias das Assembleias de Deus também dará, nesta postagem, sua contribuição. No tempo em que o Jornal do Brasil (JB) trazia somente anúncios em sua primeira página, o engenheiro, geólogo, geógrafo, escritor, político e pedagogo Everardo Backheuser, conhecido como o pai dos estudos de Geopolítica no Brasil, escrevia para uma seção do periódico intitulada "Geografia Carioca". Nela, Backheuser discorria sobre as mais variadas questões sobre o clima, relevo e demografia da "Cidade Maravilhosa". Foi na edição de domingo, no dia  29 de setembro de 1946, que Backheuser trouxe aos leitores do JB dados exclusivos sobre o protestantismo carioca, que na época despontava como o segundo maior grupo religioso do Rio, com 46

Paulina Veloso - diaconisa na IEADJO

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O ministério feminino sempre foi um tema controverso nas ADs brasileiras. A primeira Convenção Geral das ADs, em Natal (RN), no ano de 1930, determinou que as  mulheres poderiam testemunhar. Somente em casos de exceção, seria conveniente as irmãs atuarem como ensinadoras e pregadoras da palavra.  A decisão foi contrária a atuação de Frida Vingren, esposa do pioneiro Gunnar Vingren, na liderança da AD carioca.  Porém as mulheres continuaram destacando-se na história pentecostal, mesmo que, na maioria das vezes, seu trabalho fosse omitido da história oficial.  Uma das pioneiras cuja atuação ficou esquecida por muitos, foi a da jovem Élida Andrioli, uma das pioneiras da AD no estado de Santa Catarina. Pelo seu trabalho e desenvoltura, Élida foi separada a diaconisa por Gunnar Vingren, na AD em Itajaí, em 1931  (ler aqui) . Na Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Joinville - IEADJO, no ano de 1937, durante a terceira convenção regional na cidade, a irmã Paulina Veloso também foi separad

Pastor Joel Holder - um pioneiro em Rondônia

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Durante a construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (1907-1912), chegaram ao Brasil vários imigrantes para trabalhar na "Ferrovia do Diabo". Entre eles estava  uma jovem da Ilha de Barbados  na época uma colônia britânica na América Central,  chamada Beatrice Jemmot. Nesse tempo, Porto Velho era um pequeno povoado às margens do rio Madeira, na Amazônia Ocidental. Dois anos depois, ela conheceu o professor de inglês  Sidney Morris,  também vindo de Barbados e com ele se casou. Em dezembro de 1913, nasceu a primeira filha do casal: Judith. Esta por sua vez, já moça,  conheceu Percy Holder, outro filho de barbadianos. Em 21 de junho de 1934, Judith e Percy uniram-se em casamento. Da união nasceram cinco filhos, entre eles, o menino Joel.  Joel Holder nasceu no dia 25 de julho de 1942, em Porto Velho, em plena Segunda Guerra Mundial, quando o novo ciclo da borracha na Amazônia estava no auge com a produção do látex financiado pelos Estados Unidos. Apesar de ser de uma família