Centenário da AD no RJ - homenagem à Frida Vingren

No final da década de 1990, o sociólogo Gedeon Alencar em sua pesquisa de mestrado começou a ler e tabular os artigos do jornal Boa Semente e Mensageiro da Paz . Notou que o nome da esposa de Gunnar Vingren, o fundador das ADs no Brasil aparecia com destaque. Frida Vingren escrevia, dirigia o jornal, pregava, ensinava, realizava cultos nas praças públicas e nos presídios e, na ausência do esposo, liderava a AD em São Cristóvão na cidade do Rio de Janeiro, antiga Capital da República no Brasil. Com tantas informações, Alencar se perguntou? Quem era essa mulher que veio sozinha da Suécia para casar com Gunnar Vingren e exercia tantas funções dentro da igreja, num tempo em que era vedado às mulheres o direito ao voto, mesmo nos países de legislação mais avançada. A mulher no Brasil, além de não votar, também não podia trabalhar fora sem autorização do marido e nem dirigir veículos automotores, pois o machismo contra a presença feminina na direção era muito grande. Segundo o Código C...