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O desmoronar de um ministério

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Pastor Marinésio da Silva Soares liderava uma igreja promissora. Inaugurou em 1978, o templo sede da AD em Campinas considerado "um dos mais belos e funcionais do Brasil". Politicamente mostrou força ao conseguir eleger seu genro, Manoel Moreira para deputado federal constituinte, e como consequência, sua família ascendia na sociedade. Mas, a separação tumultuada da filha do então deputado Moreira se revelou um desastre para todos.  As denúncias da "Musa" da CPI do Orçamento atingiu em cheio Manoel Moreira. Sua cassação seria inevitável, mas renunciou para evitar a perda dos direitos políticos. Contudo, o interesse midiático em sua inusitada carreira política promoveu uma devassa em sua vida particular, onde se viu que o humilde cabo da aeronáutica, em pouco tempo tornou-se um rico proprietário de mansões cinematográficas. A separação litigiosa igualmente recebeu destaque, pois afinal a sua "ex" agora revelava suas falcatruas nada evangélicas. Como...

Ligações perigosas - política e igreja

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Em 1993, um escândalo político atingiu um grupo de parlamentares do Congresso Nacional e foi batizado pela mídia de esquema dos "Anões do Orçamento". Tudo começou quando o ex-assessor parlamentar José Carlos dos Santos, preso por tramar a morte da esposa, resolveu denunciar um esquema de manipulação de verbas da União, no qual estariam envolvidos vários congressistas, entre eles o deputado evangélico Manoel Moreira. O caso de Moreira chamou ainda mais a atenção da mídia, quando sua ex-esposa Marinalva Soares, filha do pastor da Assembleia de Deus em Campinas (SP), Marinésio da Silva Soares, motivada por interesses pessoais, resolveu denunciar o ex-marido por montar um esquema próprio de desvios de verbas. Mais interessante ainda foi para a imprensa na época, a divulgação sensacionalista da vida política e da ascensão social da família Moreira. Conhecido popularmente como "Mané", o deputado Moreira casou-se com Marinalva em 1973. Segundo Veja (5 de janeiro ...

Pastor Marinésio - o começo do fim

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Brasil, início dos anos 90. As Assembleias de Deus no Brasil viviam dias alvissareiros. Desde meados da década de 1980, a denominação se descobriu como grande força política do país. Da marginalização social e religiosa para o Congresso Nacional e a Constituinte. Seus líderes estavam eufóricos e seus membros orgulhosos pelo sucesso nas urnas. Foram 13 deputados federais eleitos em 1986, evidenciando a força política da denominação. Porém, o mundo não é perfeito, o clima de ufanismo aos poucos foi se desvanecendo, e aqueles que um dia surgiram como promessa de regeneração política do país tornaram-se fonte de constantes preocupações e vergonha para os crentes comprometidos com o evangelho. Uma das histórias mais emblemáticas de todo esse processo de desencanto com o mundo da política, ocorreu na cidade de Campinas (SP), onde as ADs se viram diante de um escândalo de proporções nacionais. Um caso que revelou a promiscuidade das relações entre a liderança eclesiástica e a política pa...