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Mostrando postagens com o rótulo Assembleia de Deus - Santos

O Centenário da AD em Santos - início, expansão e crises

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A histórica cidade de Santos, no litoral de São Paulo, contava com 135 mil habitantes, quando em 1924, pentecostais vindos do Recife (PE) iniciaram o trabalho de evangelização no bairro da Ponta da Praia. No mesmo ano, o missionário sueco Daniel Berg desembarcou na região para fundar oficialmente a Assembleia de Deus (AD). Nestes cem anos de existência da igreja, a lém de Daniel Berg, lideraram a AD santista os pastores Jahn Sörheim, Clímaco Bueno Aza, Simon Lundgren, Olímpio Rodrigues, Clímaco Bueno Aza, Francisco Gonzaga da Silva, Francisco Paiva Figueiredo, Bruno Skolimowski, Geraldo Machado, Henrique Lelis Conceição, Eurico Bergstén, João Alves Corrêa e; por último, seu atual presidente, Paulo Alves Corrêa. Durante esse período, a congregação pentecostal passou do galpão da avenida Rei Alberto, Ponta da Praia, para a rua João Guerra, 266, local que ficava entre a área portuária e a zona da orla, no Macuco, um dos bairros mais tradicionais e, na época, mais populoso de Santos. Com a...

Sucessões pastorais - Ministérios Hereditários (parte 1)

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Como foi visto anteriormente, as sucessões pastorais nas ADs seguem um padrão: o líder ministerial de um campo eclesiástico é na prática o patrão da igreja/empresa. Com muitos obreiros (pastores, evangelistas, presbíteros e diáconos) assalariados sob seu comando, o pastor-presidente consegue impor o seu sucessor e indicar o candidato "oficial" para as eleições. Somado a isso, conta a importância de determinados pastores na convenção regional ou nacional da denominação, o que facilita as sucessões e a manutenção do status quo através da política do corporativismo. É um "toma lá dá cá" do qual todos se beneficiam. Exemplo disso são as vitaliciedades reconhecidas para alguns pastores e a garantia do continuísmo familiar com o consentimento da cúpula.  Vamos aos exemplos de sucessões familiares no Brasil: Família Corrêa - AD em Santos, a pioneira A AD em Santos, SP, foi implantada no ano de 1924, pelo missionário sueco Daniel Berg. Em fevereiro de 1962, o pastor João Al...

AD em Santos - arrebatamentos e desentendimentos

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As posições e práticas do pastor da AD em Santos, Paulo Alves Corrêa foram muito mal recebidas pelos líderes assembleianos em 1997. A entrevista publicada pela revista A Seara , além de causar muitos debates, provou desgaste ao líder santista. Tempos depois, o s comentários negativos sobre as manifestações da "nova unção" forçaram a diretoria da Convenção dos Ministros das Assembleias de Deus no Estado de São Paulo e Outros (COMADESP), a agendar uma reunião no templo sede da AD santista no dia 20 de fevereiro de 2004. O então vice-presidente da Convenção, José Ezequiel da Silva, ao abrir o encontro, expressou seu respeito ao líder da igreja, mas reconhecia que as controvérsias em torno dos estranhos acontecimentos estavam fora do controle. Prejuízos ao ministério e a COMADESP eram inevitáveis. Pastor Corrêa: reunião tensa com a COMADESP Pastor Ezequiel ressaltou, que mesmo sendo um assunto interno e de exclusiva competência da AD local, o tema estava sendo tratad...

AD em Santos - mais controvérsias

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Não foi somente no Mensageiro da Paz , que o pastor da Assembleia de Deus em Santos recebeu críticas. A edição da revista A Seara de julho de 1997, também repercutiu de forma negativa a entrevista de Paulo Alves Corrêa em dois momentos. O primeiro foi através da seção cartas do leitor. Nela, um dos leitores considerou equivocada as comparações e a lógica do pastor Paulo em suas declarações. Outro, porém, foi mais incisivo em suas contestações. Laudinei Vicente, questionou se a "nova unção" não seria outro evangelho e, portanto, considerado biblicamente anátema. Argumentou, que as citações bíblicas usadas pelo líder santista estavam fora de contexto e considerou levianas as comparações do movimento da "nova unção" com o início das ADs no Brasil. Enfático, Vicente pontuou: "Gostaria de saber se 'nova unção', 'tombo no Espírito', e outras coisas novas fazem parte do credo das Assembleias de Deus". Mas, foi no artigo intitulado C...

AD em Santos - explicações de Corrêa e as criticas de Reikdal

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A edição de abril de 1997 da revista A Seara com a entrevista do pastor da AD em Santos Paulo Alves Corrêa causaria grandes polêmicas. Diante da repercussão, a CGADB promoveu durante os dias 16 e 17 de julho do mesmo ano, o 1º Simpósio Nacional de Doutrinas. Com a presença de mais de 200 líderes de todo o país, os debates pró e contra as declarações do pastor santista se acirraram no evento. Tanto, que a defesa do líder foi considerada pelo Mensageiro da Paz (MP), o "momento de maior interesse" do encontro, pois em Santos (segundo alguns pastores) "estaria ocorrendo casos de heresias, com pretensa direção do Espírito Santo". Corrêa, em sua defesa, contou que ao assumir a AD em Santos rogou a Deus "algo novo para renovação dos cultos, porque eram frios". Percebeu algo diferente acontecendo quando, ao orar, as pessoas caíam sem que ele notasse. Seria, segundo ele, a resposta à oração, à "nova unção". Mensageiro da Paz: artigo de Alfr...

AD em Santos - a entrevista do pastor Paulo Corrêa

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Há quase duas décadas, o líder da AD em Santos (SP), pastor Paulo Alves Corrêa tem se envolvido em polêmicas. Tudo começou com declarações dadas por ele a revista A Seara - edição de abril de 1997. Intitulada "Creio na nova unção" - Líder da AD na Baixada Santista desenvolve estilo ministerial que inclui o "cair no Espírito" e defende tese da prosperidade para o crente , à entrevista, como se verá adiante em outra postagem, causou acirrados debates entres os pastores assembleianos. Paulo A. Corrêa: entrevista polêmica em 1997 Porém, é bom registrar, que na mesma edição, Corrêa também abordou temáticas relevantes sobre às ADs. Juventude, missões, evangelismo e crescimento da igreja foram assuntos tratados de forma muito coerente. Declarou que "a principal causa de não crescermos é a divisão entre nós". Comparou a denominação a uma "concha de retalhos" e expôs a fragilidade da CGADB ao afirmar "a nossa Convenção Geral dete...

AD em Santos - a decadência de uma igreja

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A histórica cidade de Santos (SP) contava com apenas 135 mil habitantes, quando em 1924, pentecostais vindos do Recife (PE) iniciaram o trabalho de evangelização no bairro de Ponta da Praia.  Ainda no mesmo ano, percebendo a oportunidade de crescimento do núcleo de fieis, o missionário sueco Daniel Berg desembarcou no município para oficialmente fundar a Assembleia de Deus. Desde então, destacados obreiros das ADs lideraram a igreja: Daniel Berg, Jahn Sörheim, Bruno Skolimowski, Clímaco Bueno Aza e Francisco Gonzaga da Silva entre outros serviram na direção do rebanho pentecostal santista. O mais longevo líder, João Alves Corrêa, permaneceu por três décadas na direção da igreja. Durante esse tempo, pastor João presidiu a Convenção Geral por três vezes (1966-68, 1968-71, 1971-73), o Conselho Administrativo da CPAD (1994) e o Conselho de Doutrina da CGADB (1995). Ao entregar a presidência da AD santista em 1999 ao seu filho Paulo Alves Corrêa, a igreja contava com centenas de co...