Silas Malafaia - a contradição gospel (2ª parte)
Silas Lima Malafaia desperta sentimentos contraditórios e as redes sociais estão ai para provar isso. Herdou, do pai e dos tios, o temperamento forte e do sogro recebeu a AD na Penha, bairro de classe média da cidade do Rio de Janeiro. No começo da década de 1980, o jovem pregador começou o seu programa na televisão, quando o aparelho ainda era um tabu na denominação.
Quando fundou a Central Gospel em 1999, o contexto da economia internacional favorecia os países emergentes como o Brasil. A alta das commodities (mercadorias produzidas em larga escala e que podem ser estocados sem perda de qualidade, como petróleo, suco de laranja congelado, boi gordo, café, soja e ouro) gerava caixa para o governo federal investir em obras públicas e programas sociais. Houve uma enorme expansão do consumo através do acesso ao microcrédito a pessoas físicas.
Nesse ambiente favorável aos negócios, a empresa de Malafaia prosperou. Seu programa ganhou mais audiência e ajudava na divulgação dos produtos da Central Gospel. Com suas pregações eloquentes e incisivas na defesa dos valores tradicionais, o famoso filho do pastor Gilberto, consolidou-se como um dos principais líderes evangélicos.
Em setembro de 2011, a revista Piauí traçou um interessante perfil do pastor Silas Malafaia. Registrou a rotina do televangelista e suas justificativas para as escandalosas campanhas de arrecadação de fundos: “Eu gasto milhões, milhões e milhões por mês com horário na televisão, congressos, cruzadas evangelísticas, treinamento de pastores, abrindo novas igrejas. Como se paga isso? Não é um anjo do céu que desce com um cheque em branco para mim.”
Quando fundou a Central Gospel em 1999, o contexto da economia internacional favorecia os países emergentes como o Brasil. A alta das commodities (mercadorias produzidas em larga escala e que podem ser estocados sem perda de qualidade, como petróleo, suco de laranja congelado, boi gordo, café, soja e ouro) gerava caixa para o governo federal investir em obras públicas e programas sociais. Houve uma enorme expansão do consumo através do acesso ao microcrédito a pessoas físicas.
Nesse ambiente favorável aos negócios, a empresa de Malafaia prosperou. Seu programa ganhou mais audiência e ajudava na divulgação dos produtos da Central Gospel. Com suas pregações eloquentes e incisivas na defesa dos valores tradicionais, o famoso filho do pastor Gilberto, consolidou-se como um dos principais líderes evangélicos.
Em setembro de 2011, a revista Piauí traçou um interessante perfil do pastor Silas Malafaia. Registrou a rotina do televangelista e suas justificativas para as escandalosas campanhas de arrecadação de fundos: “Eu gasto milhões, milhões e milhões por mês com horário na televisão, congressos, cruzadas evangelísticas, treinamento de pastores, abrindo novas igrejas. Como se paga isso? Não é um anjo do céu que desce com um cheque em branco para mim.”
A revista também destacou as atividades da Associação Vitória em Cristo. Com uma "área de 40 mil metros quadrados no bairro de Jacarepaguá, Zona Norte do Rio", a entidade sem fins lucrativos, financiava projetos sociais em favelas, cruzadas evangelísticas, congressos, encontros para a formação de líderes. Faturava, na época, 40 milhões de reais, através de ofertas e doações.
Com tantos compromissos, Silas transformou suas pregações. Se antes combatia a teologia da prosperidade, tornou-se um dos maiores defensores do ensino importado dos EUA. Aliás, ele mesmo era o principal beneficiário das bençãos divinas. Acumulou patrimônio e prestígio e, ao mesmo tempo, mais críticos e opositores.
Porém, a crise veio e abateu os projetos do famoso pregador. Lojas foram fechadas causando demissões de vários funcionários. Reconheceu o momento desfavorável: “É lamentável. As pessoas não estão consumindo. Estão ficando desempregadas e, como outras empresas, sentimos a crise. O sol se levanta e a chuva cai para o justo e o injusto. Veio para todos”.
No vídeo divulgado nas redes sociais, Silas procura deixar claro a separação que há entre seus negócios e o ministério herdado por ele com a morte do sogro em 2010. Contudo, não há como evitar a ironia: a teologia por ele defendida não o salvou da realidade imposta pela História. É um duro golpe para quem parecia ameaçar a CPAD ou que tinha a segunda maior editora do país.
Nos bastidores murmura-se outras causas para a decadência. Parece que as palavras de William Shakespeare se encaixam nesse drama: "Há algo de podre no reino da Dinamarca".
Só a eternidade revelará...
Fontes:
https://piaui.folha.uol.com.br/materia/vitoria-em-cristo/
Bíblia de Vitória Financeira e batalha espiritual, do Morris Cerullo, falhou. Oro por Você, Pr. Silas, para que se volte para o Verdadeiro Evangelho, porque do Evangelho você se afastou há muito.
ResponderExcluirEu era ofertante desse ministério,mas qdo vi ele "usando palavras chulas e desproporcional" aos pastores da CGADB parei de ser contribuinte .Não sou evangelico(mas fui criado na AD) gostava muito de ouvir ele na tv. Dps daquele episodio, deixei ser ofertante, e deixei de acompanhar ele. Se ele saísse, sem aquele alvoroço todo parecendo ser o único ser dono da vdd,talvez muitos não abandonava pois é um homem conhecedor dos evangelhos. eu conheço pessoas que estão trabalhando e pararam só por aquele episodio.
ResponderExcluirE VC AÍ JULGANDO O PASTOR, VAI ORAR POR ELE!!
ResponderExcluirSilas Malafaia não faz parte das Assembléia de Deus há anos. graças a Deus!
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