Paulo Fidelis - pioneirismo no rádio em Pernambuco

Não é novidade entre os estudiosos das Assembleias de Deus, a difícil relação da igreja com os meios de comunicação eletrônicos, principalmente o rádio e a televisão. Segundo o sociólogo Gedeon Alencar, às ADs por priorizarem a mídia escrita, principalmente o Mensageiro da Paz , e optarem por "uma tradicionalização receosa de toda e qualquer alteração e novidade", resistiram em aceitar o rádio como meio de evangelização ou permitir que seus membros possuíssem um aparelho em casa. O rádio, visto como "mundano" por possuir programações não apropriadas para os crentes, foi alvo de debates desde à CGADB de 1937, em São Paulo. As discussões sobre o seu uso na evangelização durou até o final da década de 1960, sempre com opiniões controversas entre os líderes das ADs. Em meio as polêmicas, o missionário estadunidense Nels Lawrence Olson começou em 1947, o primeiro programa radiofônico das ADs. Com a experiência adquirida nos EUA, Olson iniciou às transmissões di...