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Mostrando postagens de março, 2015

Mulheres pregadoras e a polêmica do ministério feminino

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* Por Judson Canto Este texto reproduz, com pequenas alterações, uma reportagem do jornal O Assembleiano  (ano II, n. 9, out./nov. 1991), da autoria do jornalista Ildo Campêlo . Embora a matéria tenha sido publicada há 24 anos, o tema é atual, porque a discussão sobre ministério feminino ainda está longe de acabar. Apesar de alguns setores radicais das Assembleias de Deus, desafiando as verda­des históricas e o tempo, continuarem relu­tantes quanto à participação direta da mu­lher nos trabalhos da igreja, os fatos comprovam que o trabalho feminino na divulgação do evangelho tem sido tão pro­dutivo quanto o trabalho masculino. Pela ótica jor­nalística, apesar de sabermos que ele é questionado, procuraremos mostrar nesta reportagem, fruto de observação e pes­quisa de mais de seis meses, que, contra to­dos os argumentos negativos, levanta-se uma verdade indiscutivelmente positiva. E que verdade é essa? A revista A Seara, edi­tada pela Casa Publicadora das Assembleias de Deus, t

A Chama Pentecostal chega à Terra da Luz

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O ano de 2014 foi de muitas comemorações para a Assembleia de Deus no Ceará. Nessa data, os ministérios da AD local, festejaram os 100 anos de implantação da maior igreja pentecostal do Estado. Muitos eventos marcaram a efeméride, entre eles o lançamento do livro A Chama Pentecostal chega à Terra da Luz : Breve História das Assembleias de Deus no Estado do Ceará 1914-2014 (Editora IBAD),  do historiador Ruben Maciel Franklin. Engana-se porém, quem imaginava que a obra do jovem doutorando em História Contemporânea pela Universidade Federal Fluminense seria um livro - como tantos outros - de caráter simplesmente comemorativo e ufanista sobre a AD local. Franklin, em uma intensa pesquisa, a qual durou 8 meses, tenta (segundo ele mesmo na introdução), "embora de forma acanhada, de explicar o processo de chegada, implantação, consolidação e expansão das ADs no território cearense". Em suma, a obra contextualiza o movimento pentecostal no Ceará de forma abalizada. Na opini

AD em Bangu - um capítulo turbulento de sua história

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Paulo Macalão ainda era um jovem e desconhecido obreiro nas Assembleias de Deus no Brasil, quando no ano de 1926, resolveu se dedicar ao trabalho evangelístico no bairro de Bangu - Zona Oeste - do Rio de Janeiro. Apesar das dificuldades, a pequena congregação floresceu rapidamente, e Macalão sempre a frente da obra inaugurou no dia 1º de janeiro de 1933, o primeiro templo próprio das Assembleias de Deus no Rio de Janeiro. Tempos depois, com a expansão do trabalho, Paulo Leivas transferiu a sede do seu ministério para o bairro de Madureira. Mas a congregação em Bangu permaneceu como marco do trabalho pioneiro de Macalão. Afinal foi ali onde tudo começou naqueles tumultuados anos de 1920, e sempre foi  (a congregação)  para os membros e obreiros do Ministério de Madureira uma igreja histórica por simbolizar a arrancada evangelística para outros rincões do Brasil. AD em Bangu: igreja pioneira de Madureira Porém, 60 anos depois da inauguração do 1º templo em terras cari